Criada em 2009, universidade busca condições mínimas de funcionamento para cumprir seu legado: auxiliar o desenvolvimento da Zona Oeste
A Zona Oeste do Rio de Janeiro é uma das regiões mais populosas do Rio de Janeiro. Com 23 bairros (excetuando as microrregiões de Barra da Tijuca e Jacarepaguá), esse espaço demográfico de 592,33 km² corresponde a 48% de toda a área da cidade do Rio de Janeiro, e conta com uma população de cerca de 1 milhão e 900 mil habitantes.
Com o objetivo de desenvolver economicamente a Zona Oeste, o estado do Rio de Janeiro criou no ano de 2009 a Uezo, Centro Universitário Estadual da Zona Oeste.
A universidade hoje está localizada no bairro de Campo Grande e conta com seis cursos de graduação bacharelado (Ciências Biológicas, Ciências da Computação, Farmácia, Engenharia de Materiais, Engenharia Metalúrgica e Engenharia de Produção) e seis cursos de graduação tecnológica (Tecnologia em Biotecnologia, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistema, Tecnologia em Produção de Fármacos, Tecnologia em Processos Metalúrgicos, Tecnologia em Polímeros e Tecnologia em Construção Naval).
No entanto, a Uezo tem enormes dificuldades para cumprir a duras penas sua missão. Abandonada desde a sua criação, a universidade não consegue sequer ser conhecida como um centro superior de referência pelo simples fato de não ter sequer um campus próprio.
A instituição hoje está instalada no espaço do Instituto de Educação Sarah Kubitschek. É basicamente um “puxadinho”, como se a universidade funcionasse “de favor”.
Além da falta de um espaço básico para se transformar verdadeiramente em uma universidade, outro drama para o funcionamento da Uezo é o de gestão de pessoas. A instituição até hoje não tem sequer um plano de carreira que garanta o mínimo de dignidade para os servidores que ainda resistem.
A instituição conta apenas com apenas 104 professores e 25 servidores da área técnica, número ínfimo considerando todas as necessidades da universidade. O drama é ainda maior se levar em consideração que a Uezo não tem um servidor sequer para a área administrativa, o que torna um enorme desafio trabalhos corriqueiros como emissão de declarações e registro de diplomas.
E não é só o quadro extremamente reduzido o problema de gestão de pessoas da Uezo. Os servidores que ainda resistem na instituição estão sem reajuste salarial desde o ano de 2009, ou seja, desde a fundação da universidade. Além disso, esses trabalhadores jamais tiveram efetivado o direito a progressão funcional, o que é um desrespeito a própria lei que funda a Uezo.
Esse descaso com a Uezo não pode continuar. Para que a Uezo cumpra sua missão de desenvolver a Zona Oeste do Rio de Janeiro é necessário que a instituição tenha sua sede, um quadro de funcionários decente e receba investimentos. Ou seja… É preciso que a Uezo seja tratada com RESPEITO!
PARA QUE A UEZO SEJA VERDADEIRAMENTE UMA UNIVERSIDADE É NECESSÁRIO QUE:
– Seja garantida uma sede própria para a instituição;
– Haja a implementação de um Plano de Cargos e Salários para os servidores;
– Seja realizado de maneira imediata concursos públicos para servidores técnicos universitários e docentes;
– Sejam destinados recursos para investimentos em insumos básicos, materiais de laboratório e de apoio ao ensino, pesquisa e extensão;
– Seja garantida uma política de assistência estudantil com concessão de bolsas e materiais de apoio.
S.O.S. UEZO!
A UEZO EXISTE!
RESPEITO À UEZO!
#SOSUEZO #UEZOExiste #RespeitoàUEZO