Os direitos trabalhistas têm sofrido duros e sistemáticos golpes em todo o mundo nos últimos anos, especialmente no Brasil. Neste, a reforma trabalhista de 2017 intensificou a exploração patronal sobre a classe trabalhadora sob o falso argumento de maior liberdade de negociação dos trabalhadores e trabalhadoras frente aos patrões. Justamente em um país com mais de 12 milhões de desempregados e outros milhões sobrevivendo de subemprego, sem qualquer garantia e proteção legais.
Nesse contexto, sobressai o processo conhecido nos movimentos sociais como “uberização”, que pega carona no vínculo informal instaurado pelo uso de aplicativos de celular na relação entre clientes e prestadores de serviço para a solicitação e entrega de serviços. Uma relação que possibilita lucros milionários para as empresas detentoras dos aplicativos e coloca os trabalhadores precarizados em situação de total vulnerabilidade, tendo de arcar com todos os custos de suas atividades e por eventuais acidentes de trabalho.
Diante deste cenário, intensificado pela ocorrência da pandemia de Covid-19 e aumento dos serviços via aplicativos de celular, o Dia do Trabalhador deste 2022 ganha ainda mais importância como forma da classe trabalhadora lutar e reivindicar a retomada de direitos trabalhistas consagrados historicamente, que garantem o mínimo de qualidade de vida na realização de suas atividades laborais.
Todos ao Aterro do Flamengo no dia 1º de Maio, domingo, Dia do Trabalhador!
Às 10h, na altura da Rua Silveira Martins, no Catete!