Durante o mês de abril instituições culturais e de educação realizam atividades relacionadas à temática indígena. Entretanto o desconhecimento da diversidade existente entre os mais de 305 povos originários presentes somente nessa região que se convencionou chamar Brasil, resulta em iniciativas que consequentemente propagam os estereótipos, a visão homogeneizada, romantizada e folclórica acerca de quem nós, povos indígenas, somos.
De 12 à 28 de abril, a Aldeia Maraká’nà oferecerá uma agenda de palestras, oficinas, vivências, aulas e apresentações culturais protagonizadas por diversos povos indígenas; acerca das nossos processos históricos, culturas, línguas, artes, direitos e demandas na atualidade.
Preservar, reconhecer e promover as culturas indígenas é a defesa de um meio de vivência de fato mais democrático; onde a pluralidade seja entendida como um valor diferencial positivo que nos compõe enquanto sociedade, cidadão, humano.
Katu Ahí!
Ayaya!
12/04 – Sexta-feira – 19h =
Abertura do Abril indígena – Roda de cantos – (R)Existência do Maraka´’nà – Universidade Indígena
13/04 – Sábado =
13h – Oficina de construção Indígena – Korubo
15 h – Vivência anarco-xamanismo-primitivista – Ash Ashaninka
17h – Aula de Tupi – José Urutau Guajajara
19h – Cinema – Filme: Estado de Exceção
14/04 – Domingo =
13h – Palestra: Aldeia Maraká’nà lugar de identidade – O povo Puri: História, cultura, língua e (R)existência – Mery Txâma Xambé Puri, Tutushamum Puri e Kandú Puri.
15h – Palestra: Direitos Indígenas e o processo jurídico da Aldeia Maraká’nà – Arão Guajajara
17h – Palestra: Línguas Indígenas no Brasil e o aprendizado de língua materna – Mayara Sá Pinto
19h – Cinema
18/04 – Quinta-feira =
10h – Aula de Tupi – José Urutau Guajajara
13h – Palestra: Grafismos e Trançados Indígenas – Júlia Xavante
19h – Roda de Maraká e cantos.
19/04 – Sexta-feira =
10h – Oficina de agroecologia – Dário Jurema
13h – Empoderamento e força da mulher indígena no seu território – Aline Puri, Ana Xavante, Kaê Guajajara, Karlene Guarani Kaiowá, Letícia Pataxó, Potyra Krikati Guajajara e Thaiany Guajajara.
15h – Círculo Sagrado Feminino –Potyra Krikati Guajajara
19h – Apresentação Musical – Kaê Guajajara
20/04 – Sábado =
6h – 18h – Pangotsi Tazorintze (Cosmologia da Floresta) – Ash Ashaninka
13h – Círculo de autonomia criadora – Ricardo Ajuricaba Tupinambá
19h – Cinema – Filme: Martírio
21/04 – Domingo =
10h – Teatro Ambiental – Ricardo Ajuricaba Tupinambá
13h – Palestra: Aldeia Maraka´’nà lugar de identidade – O povo Tikuna: História, cultura, língua e (R)existência – João Ramos Tikuna
15h – Palestra: O protagonismo da mulher indígena no audiovisual – Anna Kariri-Xocó
19h – Sarau Poesia – Marlon
27/04 – Sábado =
13h – Oficina de Artesanato Xavante – Towara Xavante
15h – Oficina de Miçanga – Maria Guajajara
17h – Oficina de plumária – Maria Guajajara
19h – Oficina de Tecelagem – Maria Guajajara
(Valor de troca: R$10,00 – referente à cada oficina)
28/04 – Domingo =
13h – Palestra: A aplicação da Lei 11.645 em sala de aula – Júlia Xavante
15h – Palestra: Aldeia Maraká’nà lugar de identidade – O povo Xavante: História, cultura, língua e (R)existência – Towara Xavante
17h – Apresentação do projeto “Por onde anda Macunaíma?”- Rodrigo Sellos, Juliana Colares e Klaus Schmaelter
19h – Apresentação Musical: Os biquínis de Ogodô convidam as sungas de Odara.
ALDEIA MARAKÁ’NÀ RESISTE!