Um ambiente seguro, saudável, alegre e feliz. Foi com esse lema que a coordenadora de Formação e Comunicação Sindical, Bianca Mantovani, deu início à Aula Inaugural do Pré-vestibular 2023.
Ratificando a relevância social do projeto, e para a Uerj em particular, os pró-reitores de Graduação, Lincoln Tavares (PR1), e de Assistência Estudantil, Cátia Antônia (PR4) fizeram saudações aos novos estudantes. Essa universidade é mantida por vocês e precisa de vocês. Ele parabenizou o projeto por promover o acesso e colaborar com a permanência do estudante na universidade pública. “É uma honra ter o Sintuperj como entidade representativa que pensa na possibilidade de causar o impacto necessário para que vocês entendam que este espaço [a universidade pública] é de vocês”, afirmou.
Cátia reiterou as felicitações “o trabalho do pré-vestibular é algo muito precioso, com muita profundidade. Não abandonem essa oportunidade rara. Muita gente quer e acaba não conseguindo”, garantiu. Que vocês aproveitem o máximo! A pró-reitora explicou que a pró-reitoria de Assistência Estudantil é recente, e foi criada para aprofundar e realizar a política de assistência estudantil, voltada para estudantes em vulnerabilidade social e cotistas. “O Sintuperj cumpre ação importante de divulgação e de acolhimento dos filhos de trabalhadores e trabalhadoras”, concluiu.
Coordenadora geral do Sintuperj, Regina Souza afirmou que espera rever os estudantes no ano que vem com a certeza de que tenham aproveitado o máximo da experiência que viverão em 2023, o quanto puderam crescer e levar o que aprenderam para o restante da sociedade. Ela ressaltou que os estudantes não devem desistir mesmo diante das adversidades e eventuais inseguranças que possam surgir ao longo da jornada de preparação para o vestibular. Ressaltou ainda aspectos que tornam o Pré-vestibular Social do Sintuperj uma experiência a ser usufruída ao máximo: estar dentro de uma universidade, democrática, negra, LGBTQIA+ e com grande contingente de estudantes idosos, sendo a universidade socialmente referenciada também por isso.
Na sequência, a coordenadora Bianca Mantovani, realizou uma atividade com os alunos ingressos. Ela pediu que cada um enchesse o balão recebido na entrada do Auditório, pensasse em uma palavra que desejasse muito para si e escrevesse na bexiga. Por fim, os balões seriam jogados para o alto e cada um pegaria um balão arremessado por outra pessoa.
“Eu tenho referências da minha família de nunca desistir. Só através do conhecimento, do estudo que conseguimos ir em busca dos nossos sonhos”, garantiu a coordenadora. Ela ainda lembrou que o Pré-vestibular Social do Sintuperj completa 25 anos de existência em 2023.
“Nossa missão é preparar vocês para o vestibular e para a vida acadêmica”, afirmou. “Queremos que vocês compreendam não só as matérias, mas também a sociedade em que vocês vivem são desafiadoras. E vocês vão enfrentar isso. Mas tudo passa. Queremos que vocês sejam capazes de fazer conexões entre o que vocês estudam e o que acontece no mundo real. E que vocês desenvolvam uma visão crítica sobre as questões sociais, políticas e econômicas. Queremos que vocês entendam o lugar que vocês ocupam no mundo”, explicou.
As equipes de professores e monitores do Pré-vestibular que trabalharão em 2023 foram apresentados e fizeram uma saudação aos novos estudantes, se colocando à disposição para ajudar aos estudantes e ressaltando a necessidade de todos seguirem focados e perseverantes.
Enfatizando o lema “saudável, alegre e feliz”, a coordenação de Formação e Comunicação Sindical promoveu uma apresentação da “Trupe Lelé da Cuca”. E, na sequência, foram chamados os estudantes que cursaram o preparatório em 2022, cujas aprovações já foram confirmadas. Todos receberam materiais escolares como forma de incentivar o início da vida acadêmica.
Finalizando o evento, os alunos assistiram à aula cuja temática deste ano foi “O Dilema da Tomada de Decisões: Saúde Mental e Emocional em Tempos de Pré-vestibular”. Na mesa, estavam os professores Érika Rodrigues, Elir Ferrari, Artur Gomes, Vítor Pontes, Mariana Falcão, Lucas Sporques e a coordenadora do Projeto Na Real, co-fundadora do Instituto Aliança e ex-aluna da Uerj, Cláudia França. Eles relataram suas experiências de vida antes e depois da Academia, evidenciando percalços e destacando a perseverança com qual os superaram.
Entre as principais mensagens deixadas aos estudantes, sobretudo aos mais jovens, está a de que a felicidade não é algo a ser buscado como uma meta. Ela deve ser vivenciada nos diversos momentos que compõem o processo. Além disso, que os estudantes devem tomar para si uma postura sempre ativa e resiliente diante da vida, superando barreiras e as “portas fechadas”. E, por fim, que devem se questionar sobre a carreira profissional que gostariam de seguir, sem enfatizar demasiadamente aspectos materiais.